As avelãs caem
no regaço da minha espera.
Permaneço.
Os ventos vivem
de mil percursos de seda e tálamo
e não me dizem novas do teu paradeiro.
Sob os meus olhos estancados
à beira do tempo,
as flores de avelaneira
murcham no meu peito
e, amigo, esmoreço.
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