Inviolada,
lanço palavras para que a floresta saiba
que um estrangeiro se aproxima
e quando os risos
me fazem regressar à caçada,
vejo que
talvez pudesse amar
o homem que destruí
furiosa, atravesso uma corça prenha
com as minhas setas
emprestadas
e descubro-me só e poupada
na quietude da culpa
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