As raízes
apertam-me nos seus gritos
ao longe e tão perto,
o mar onde nasci
morre, como eu, na areia
sei que é necessário
desaparecer na caverna
antes de conhecer
o sonho que me liberta.
sei que os pinheiros embalarão o meu medo
nos seus ramos
enquanto procuro o meu regresso
em segredo.
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