Mergulho na montanha solene
onde vivo pequena entre gigantes
e corro atrás da memória
após derrubar estátuas
de inimigos
vejo os passos dos
que, sem cessar, abandonam a vida
no espaço vazio
que me fica deles
cultivo ardentemente
a sua recordação
como recompensa,
por vezes surgem na ilusão de mim
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